Briguei com meu relógio!!!
Ele, meio abastardado parece não gostar de mim! Já me senti até... Traído. Tão frio, tão mecânico, tão traiçoeiro e... Incerto.
Parece-me que ao invés de cumprir o papel que é lhe dado por essência, por excelência, em que se perfaz em simplesmente discorrer conforme o tempo e concretizar que o tempo passe naturalmente, ele insiste em fazer “gracinhas” sem graça.
Nos melhores momentos, quando quero que o tempo pare, que desejo viver aquele momento que é especial (ainda que não perceba), que me faz tão feliz, que me preenche, que permite até com que eu esteja perto de quem mais amo, o “dito cujo”, o qual com que me recuso a falar o nome num ato infame e desalmado acelera seus ponteiros. Tenho a impressão que ele pode dominar até o sol, as nuvens, o dia e a noite. Desta forma faz com que aquilo que vivo, ao invés de perdurar longamente se comprima em um único segundo. É... Um segundo!
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